Revezando a Criança






Sempre me perguntam porque levo meus filhos para todo lugar que vou, já que eles vão crescer e se lembrar muito pouco ou nada da viagem.

Acho isso uma bobagem.  A gente que é adulto também se esquece de tanta coisa.
Além disso,  há momentos únicos que só podem ser repartidos se toda a família estiver presente.
Já se passaram quinze anos e até hoje me emociono quando me lembro do meu filho na Disney (na época ele tinha três anos) falando: “mamãe, a branca de nevia!”.
Todo roteiro pode ser adaptado a família.
Se o restaurante é super chique e não aceita crianças, não vá. Escolha o super chique que recebe os pequenos como ninguém.
Se o hotel também não aceita crianças, por que você iria querer ir para lá?.
E as crianças aprendem desde cedo a se comportar (e bem) nos lugares determinados. Nas Igrejas, fale para elas: fale baixinho; se elas continuarem gritando, um ultimato: “para, senão o guarda vai prender a mamãe”(sempre a mamãe, nunca a criança). E por aí vai.
Pode também fazer revezamento, hoje sai eu, amanhã sai você (eu e meu marido nos revezamos no show da Broadway, eu fui um dia, ele outro; ele foi no blue man, eu com o filho pequeno no rei leão; quando era solteira, viajava com minhas amigas e meu filho, a gente revezava do mesmo jeito e olha que só eu tinha filho).
Na Disney, dá para trocar na fila, um pai fica, e o outro vai depois e ganha um ticket especial (tipo fast pass).
Levar as crianças aumenta o trabalho, aumenta o custo, o cansaço, mas, mais que isto, aumenta o prazer e a alegria.

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