INHOTIM - AO GOSTO DE CADA UM






Neste post, para continuar falando sobre o lindo Inhotim, ao invés de traçar um roteiro, o que cada um mais gostou.


1-      Mulher adulta – (eu) – eu gostei muito mesmo de ir até Inhotim, adorei!
Gostei de tantas coisas, que fica muito difícil falar o que gostei mais, então vou falar de vários.
Adorei as paredes coloridas do Oiticica (penetrável Magic square) - lindas! - que ficam em frente ao restaurante (ótimo e com preço acessível, para quatro com sobremesa e bebida, pagamos cento e vinte reais).
 Desvio para o Vermelho foi uma instalação que gostei bastante, dá uma sensação bastante esquisita, é uma sala toda em vermelho, os objetos, até os peixes, aí você segue para uma outra sala, onde há uma garrafa derramando tinta vermelha no chão e vai ficando tudo muito escuro, e no final da escuridão você se depara com uma pia branca jorrando uma água vermelha. (na galeria Cildo Meireles).
Dentro da galeria Doris Salcedo, havia uma instalação em que redes tipo de piscina entravam pelas paredes, uma ilusão de ótica bastante estranha.
Não gostei muito da galeria marcenaria, achei com um cheiro muito forte.
Também fiquei um pouco decepcionada com os fuscas (troca-troca, de Jarbas Lopes), pois se encostar neles, alguém grita (“não pode encostar!”), achei bem deselegante.



2-      Homem adulto – (meu marido) – o que ele mais gostou foi a instalação que apelidamos de lost (por causa do seriado). No meio do mato você dá de cara com uma estrutura enorme, toda de espelhos, dentro há um trator com uma árvore. Bem legal mesmo! (Matthew Barney).
Ele não gostou do som do mundo. É muito famoso, mas, confesso, achei bem fraco, imagina se tivesse ido a pé, ida ter um troço! (Doug Aitken)
Também disse que se estivesse com tempo, teria adorado ficar deitado em uma das salas da cosmococa.(galeria Cosmococa)
A cosmococa é uma instalação bem interativa, com várias salas, em cada uma delas uma diversão, com luzes, ora balões, ora espuma, redes, camas e até uma piscina! Tem que tirar o sapato para entrar. Acredita que esquecemos o sapato do meu filho lá e só demos falta na hora de ir embora! Nisso são bem organizados, passaram um rádio para lá e enviaram o sapato para a entrada. (de Helio Oiticica e Neville D’Almeida)

3-      Adolescente – meu filho – ele não me disse o que mais gostou, mas desconfio que foi da instalação onde a gente pode pisar em vidros (mas tem que estar de sapato fechado), é bem estranha, ele reparou que até os peixes são transparentes, dá até para ver seus corações. Segundo meu primo que não sabia o que era uma instalação, ali realmente tudo “instalava”(sic). (na galeria Cildo Meireles)
Ele achou ótimo descobrir que instalação no local era toda obra grande, moderna.
Bem, meu filho também não gostou muito do som do mundo.

4-      A criança de três anos – meu filho – perguntei a ele o que tinha gostado mais no passeio e prontamente me respondeu: o cisne! O paisagismo do local é fenomenal e realmente havia cisnes no lago.
Mas, ele também gostou das bolas embaixo da tela (pareciam que iriam flutuar). (também na galeria Cildo Meireles).
Deu várias opiniões durante o passeio, em sua cabeça algumas coisas eram melecas ou sons de morcegos.
Adorou as estacas enterradas no cimento. (beam drop, Chris Burden). Só depois que voltamos minha amiga nos contou que era uma espécia de pega varetas de estacas.
Acima das estacas, há outra instalação, em cima de um morro, apenas meu marido criou coragem para subir, uma obra feita de sacos de cimento, achou mais ou menos, seria um bunker de guerra.
Ele realmente se divertiu bastante!
Ele é engraçado, quando gosta de alguma coisa diz: “óia” e foi isto que disse ao pisar nos cacos de vidro da instalação.


5-      A bebê de seis meses – minha filha – não reclamou de nada, mamou quando tinha que mamar, dormiu quando tinha que dormir... (por sinal, emprestou várias vezes o carrinho a seu irmão). Bebês nunca dão trabalho, são ótimas companhias de viagem.
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    Vou escolher para ela a escultura perto da lanchonete, onde paramos para ela mamar. (Marepe)


6-      Por fim, minha tia – o que ela mais queria ver era o som do fim do mundo, então, foi atendida.
Mas, acho que o que ela mais gosta é o desvio de vermelho (ela só falava nesta obra) e nas caixas de som da Cardiff.

 Acho que não gostou da obra piscina de Jorge Macchi ou das palmeiras (de Tiravanija). E de ter ido de salto, ao invés de tênis ou sapato bem baixo.
              

 
 Viu, o passeio agradou a todos, vale mesmo a pena ir.
Também agradou bastante: abre a porta e rodoviária de brumadinho (na galeria praça), junto com as caixas de som de Janet Cardiff (você senta no centro do galpão e escuta todos os sons juntos, sendo que de cada caixa, sai um som).



No meio do parque, Inmensa, de Cildo Meirelles, é realmente uma estrutura imensa, sustentada por banquinhos!








Outras obras espalhadas, procure por elas, é muito interessante.












Pertinho da entrada, não perca, de Yayoi Kusama, o narcissus garden, dá para fazer uma foto linda, você refletido dentro das bolas.


Ficou para a próxima, entre outras: a galeria da Adriana Varejão (acredite!) e as fotos do galeria Miguel Rio Branco.
Tá vendo, somos obrigados a voltar...

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