IMPRESSÕES DE INHOTIM



Estava no maior fogo em ir a Inhotim.
Pesquisei em mil blogs, sites etc e tal, só para fazer um passeio nota dez.

Valeu a pena, foi um passeio muito bom, agradou a gregos e troianos, ou melhor, ao bebê, à criança, ao adolescente e ao adulto.

Fomos em um grupo até grande (fora a minha família, levei minha tia, meu primo e outro primo com esposa e filha pequena). Todos gostaram.
Claro que nem tudo é perfeito, temos alguns (poucos) contras, mas foi tanto pró que os contra nem incomodaram tanto assim, mas vou contar.
Primeiro, esta história que é pertinho de Belo Horizonte, meio lorota. São mais ou menos sessenta longos quilômetros, dá mais de uma hora, você tem que pegar um BR movimentadíssima e depois uma estrada bem capenga, sem acostamento e também bem movimentada (muitos caminhões).
Como fomos após o feriado, estava bem cheio.
O estacionamento é um pouco distante (choveu na saída e as sombrinhas que emprestam haviam acabado, fica a dica: se achar que vai chover, segure logo uma sombrinha).
A entrada é bem confusa, filas grandes, a fila preferencial é muito complicada. Estava com um bebê de colo e enquanto o rapaz me atendia, vendia pela lateral entradas para amigos do local e ainda havia um senhor que queria passar na frente de qualquer jeito, nunca vi tamanha má-educação!
Outra coisa, eles não oferecem o carrinho, você tem que falar que quer o transporte e pagar a taxa na hora, não adianta se arrepender depois, não vendem dentro do parque.
O ingresso não é barato, vinte e oito reais inteira, o carrinho é pago à parte.
O carrinho não faz todo o parque, tem dois percursos distintos e um pouco longe do outro. Ele leva aos locais mais distantes, se você for atleta talvez não precise ou se só for ficar na primeira parte do parque, mas se você estiver com criança, ou melhor, se não for  te fazer falta, é melhor pagar logo os quinze reais e utilizar o transporte. Ir a pé até as estacas ou à instalação do som do mundo pode virar um fim do mundo para você.
A gente que estava utilizando o carrinho, já ficou bastante cansado, imagina quem faz tudo a pé!
Tem um carrinho particular, como a gente não sabia, não sei quanto custa, mas se não for muito caro, deve valer ainda mais a pena (quando voltar lá com meu pai vou querer um).
Em um dia não dá para ver tudo, nem bem rapidinho. Dois dias, só se ficarem hospedados perto de lá, porque é longe, não dá para ficar em BH e ir e voltar no dia seguinte. Melhor ir numa viagem, ver tudo que der e voltar em outra época (é isto que pretendo fazer).
Na entrada do parque, você ganha um mapa para se localizar. O ideal é tentar dividi-lo em duas partes (esquerda e direita). O problema é que o restaurante self service (Oiticica) fica perto da entrada, então, o melhor é encaixá-lo na hora do almoço (parece lógico, mas acabamos andando um pouco mais por causa disso).
Eu ia fazer um roteiro, indicando o melhor jeito de conhecer o parque, mas mudei de idéia, vou contar o que cada um gostou mais e o que cada um não gostou muito de acordo com a idade, assim, fica mais fácil para quem for tirar suas próprias conclusões.
Não há fotos internas porque são proibidas, talvez, porque na foto você não terá a sensação.
No local há galerias, obras espalhadas pelo parque e o paisagismo, que é um espetáculo à parte.

Comentários

  1. Olá! Vou para Inhotim em setembro, de férias com meus pais. Ficaremos em Brumadinho. Alguma dica de pousada legal? Obrigada!

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  2. Oi Marina, infelizmente, não conheço nenhuma pousada em Brumadinho, não vimos nenhuma no caminho. A cidade é pequena, bem do interior. No site de Inhotim (www.inhotim.org.br), no link visite, há várias opções de hospedagem na cidade. Espero que encontre uma boa e depois venha contar aqui para a gente. Um abraço!

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