BARILOCHE

  Julho é o mês em que todos pensam em ir a Bariloche. Por causa da neve.

Eu já fui, com meu filho, na época com nove anos, minha tia e uma amiga. Foi ótimo!

Será um relato de quem nunca esquiou na vida e foi a Bariloche de férias para curtir, conhecer neve e coisa e tal, sem pretensão de virar a esquiadora do ano.

Fomos por conta própria e ficamos hospedados na cidade no hotel panamericano. Achei o hotel ótimo. Quando voltei e estava na academia, ouvi umas metidas reclamarem do hotel, dizendo que ele era ruim, não era de luxo e tal, que o bom era o llao llao. O hotel llao llao realmente parece ser super chique, mas fica distante da cidade, nas montanhas, e para quem não vai passar o dia esquiando não sei se seria a melhor pedida.

No hotel panamericano os quartos são confortáveis e grandes, tem ótima localização e à noite oferece bastante entretenimento ao hóspedes, show de tango, por exemplo, assim, quem não deseja sair no frio, pode ficar animado no hotel. Possui uma piscina coberta quente e um cassino. Crianças não podem freqüentar o cassino, só entrar e seguir direto para a área de show.

Bariloche é uma cidade bem pequena, tem umas duas ruas principais, uma onde fica o hotel e outra (calle mitre) onde ficam as lojas e centro cívico. Dá para fazer tudo a pé.

Quando fechamos o hotel estava incluído um passeio pela cidade e mais circuito Chico (sempre está incluído nos pacotes). É um passeio bem divertido, tradicional e conta com uma subida no teleférico do Cerro Campanário.

As montanhas de esqui ficam no Cerro Catedral.

Não fica distante da cidade e dá para ir de táxi, sem pagar absurdo por isto, é até barato.

Em Bariloche, sempre encontramos cachorros São Bernardos, as crianças adoram tirar fotos com eles.

À noite, fomos um dia comer fondeau em uma casa suíça próxima ao hotel e em outra fomos jantar em um restaurante também perto do hotel (tudo a pé). Foi tudo ótimo e barato!

No restaurante, foi engraçado: minha amiga e eu pedimos uma carne famosa e o garçom trouxe um pedaço de carne crua na mesa para ver se a aprovarvamos. As duas que não entendem bulufas de carne, que só compram no supermercado... claro que concordamos e pedimos bem passadas (acho que um sacrilégio para eles).

Como o hotel é mesmo bem localizado fica fácil passear tanto de dia quanto a noite. Inclusive, há aulas de tango a alguns passos do hotel para os mais animados.

Quanto às vestimentas, alugamos em uma loja ao lado do hotel e não foi caro. Alugamos, inclusive, botas, que vinham acompanhadas de sacos plásticos para colocar por dentro. Se voltar um dia, levaria galochas daquelas de leiteiro mesmo, pois elas não deixam os pés molharem, que é o problema na neve.

Na cidade ainda pode escolher vários passeios pelos cerros (montanhas) que ficam por perto.

No Cerro catedral é o local para se fazer esqui.

Fizemos o passeio ao Cerro Lopez, onde se viaja em carros 4x4 e sobe ao alto de uma montanha para ver a paisagem e a neve. Foi bom, mas não faria de novo, ainda mais depois que houve um acidente em uma das estradas, sou meio medrosa, agora só faço o que sei que não tem a possibilidade de dar algo errado.

Há o passeio do Cerro Otto, muito famoso, pois no alto há uma confeitaria giratória.

E o passeio para o centro de ski nórdico, onde há várias atividades.

Há ainda passeios de barco (não fizemos) e patinação no gelo no centro da cidade, perto do lago (lago Nahuel Huapi).

Bariloche é um ótimo passeio, tem coisa para se fazer todos os dias e nem precisa repetir.

(obs: viagem antiga, antes de 2000)